quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Busque Amor novas artes, novo engenho
Pêra matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantêm!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, enquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,

Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.

Luís de Camões

4 comentários:

  1. Tem 10 poemas, tem umas boas imagens o perfil esta muito bom.

    Nota: Satisfaz Bem

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  2. O blogue cumpre os requisitos do professor, as imagens enquadram-se com os poemas, o perfil também está bom...

    Satisfaz

    Aquele e Outro

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  3. Este poema fala sobre o Amor e sobre os problemas do Amor e sobre os desgostos que ele provoca

    Os poemaristas

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  4. Nota global: 14 valores

    O professor
    Paulo Mota

    Nota bem: os vossos comentários apresentam algumas gralhas

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